quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SSD e Moradia Independente

Com a expectativa de vida das pessoas com deficiência intelectual (DI) aumentando, discute-se cada vez mais a inclusão destes jovens e adultos na sociedade. Trabalho e moradia independente são alguns dos temas mais debatidos pelos pais, que esperam que seus filhos tenham o máximo de autonomia possível. Pensando nisso, a SSD, que tem como público-alvo de ações educacionais e culturais adultos com síndrome de Down, iniciou um grupo de estudos para pesquisar a moradia independente e apoiar sua implantação no Rio de Janeiro. 

Em alguns países como Inglaterra e Estados Unidos isso já é uma realidade, a comunidade Camphill, por exemplo, que existe em vários países da Europa e têm sedes em vários estados americanos é uma prova concreta de que com educação e disciplina é possível conquistar este nível de autonomia também para os jovens brasileiros. Nessas residências é comum viverem quatro ou cinco jovens, que dividem as tarefas domésticas, trabalham, saem para atividades de cultura e lazer, e apenas contam com um "monitor" (que não está presente a todo momento) e que os ajuda em casos de necessidade.

Sabendo que para chegar à realização da moradia independente primeiro é preciso preparar os jovens e adultos para a vida autônoma, a partir de agosto foi iniciado o projeto Autonomia. O programa busca a partir de saídas regulares entre grupos de jovens com DI e o acompanhamento de um ou mais monitores sem deficiência, trabalhar conceitos de responsabilidade e adaptabilidade em grupo, como lidar com dinheiro, e como ampliar experiências de vida social sem a família.

O projeto está em andamento e conta com seu primeiro grupo formado no qual participam seis adultas com síndrome de Down. A ideia da SSD é ampliar e reunir outros jovens interessados neste projeto, desde que todos os envolvidos estejam de acordo com a proposta maior, ou seja, a da moradia independente.



Nenhum comentário:

Postar um comentário